Claro que, com o tempo, ela percebe que o perdeu tempo demais de sua vida esperando por um príncipe que não existe! Ou será que existe?
Depois de um namoro não muito perfeito, cheguei à conclusão de que príncipe encantado realmente não existe. Até que surgiu um na minha vida.Mas ele não surgiu todo maravilhoso em um cavalo branco e me salvou de algum feitiço terrível. Na verdade, a forma como a gente se conheceu nem foi bonitinha. Eu era nova na escola e ele estava falando com algumas amigas que eu tinha feito por lá. Eu fui falar com elas e elas me apresentaram para ele. E foi aí que ele se lembrou que o melhor amigo dele, que está na minha sala, tinha contado que deu uma cantada péssima em mim. E foi assim que começou essa amizade mágica.
O Enrico logo se tornou meu porto seguro, assim como o era para muita gente. Ele escutava minhas confissões, me aconselhava e nós éramos capazes de passar horas falando sobre qualquer coisa (aliás, somos até hoje). Foi ele também que começou a me mostrar um pouco mais de rock (porque, convenhamos, eu não conhecia absolutamente nada. Hoje conheço só um pouquinho mais).
Ainda não sei como, mas de alguma forma ele se apaixonou por mim. E eu por ele. Só que a anta que vos fala levou uma eternidade para se tocar disso. E quase que meu príncipe encantado vai embora.
Vocês podem achar que estou exagerando quando o chamo de príncipe encantado, devem achar que é so papo de garota apaixonada, mas não é bem assim. Ele é simpático, popular, meus pais adoram ele, ele toca teclado, ama conversar sobre qualquer coisa (pelo menos comigo), é bom aluno, cavalheiro, educado, bom ouvinte, um ótimo conselheiro, vive me elogiando (mesmo eu não sendo lá grande coisa) e, só para terminar, escreve poesia.
Mas o fato é que eu não estava muito a fim de nada sério, afinal, tinha acabado de terminar um namoro. Resumindo uma parte muito chata e tosca da história, eu estava em dúvida se estava a fim dele ou de outro garoto. Precisei de um mês de férias para perceber que ele fazia muito mais falta para mim. Na verdade, era quase insuportável ficar longe dele. Quase o caramba. Era insuportável. Mas, ainda assim, não dei o braço a torcer.
Depois de pensar por quase um mês, o pessoal dando o maior apoio para nós ficarmos juntos e ele brigar comigo por causa da minha indecisão a ponto de ficar sem falar comigo o final de semana inteiro, deixei de ser besta e fui falar com ele. Era dia 23 de agosto do ano passado, uma segunda-feira. Começamos então a namorar.
E hoje aqui estou eu, extremamente feliz com o cara perfeito (ele não acredita quando eu digo isso, mas, para mim, é verdade), lembrando de como fui muito tonta ano passado e do quanto fiz meu príncipe sofrer. É horrível pensar nisso, mas é um fato.
Não é toda garota que dá a mesma sorte que eu. Às vezes porque não procura direito, às vezes porque ignora o que é óbvio para todos (como eu fiz. Por sorte percebi a tempo), às vezes porque idealiza demais...
Então, queridas princesas que estão lendo esse post, pensem bem antes de dispensarem um garoto por não ouvirem mesmo o seu coração, mas aprendam também a saber se o que o seu coração diz sentir é verdadeiro ou não. Não saiam por aí se "apaixonando" por todos os garotos simpáticos que encontrar. Lembre-se sempre que seu príncipe pode estar ao seu lado e você nem percebeu e que, antes de qualquer coisa, seu namorado/ficante/rolo/sei-lá-que-outro-nome-você-dá deve ser seu melhor amigo, porque só um grande amigo é capaz de te ouvir, te respeitar, te amar apesar de seus defeitos (que ele provavelmente já conhece), te conhece bem e se preocupa sempre em fazê-la feliz. Não é um garoto qualquer que você conheceu a pouco tempo que vai fazer isso.
Pense nisso.
vcs dois são perfeitos um pro outroooo!! s2
ResponderExcluirmtu fofoo! ahushaushas
mero e izumi! >.<
XOXOXO