quarta-feira, 11 de maio de 2011

O contrário do amor

Você provavelmente já parou para se perguntar qual seria o contrário de amor, e provavelmente concluiu que era ódio, certo? Pense um pouquinho mais.
Uma pessoa que te ama, gosta de você por causa das suas características, suas ideias e tudo o que há em você. Já quem te odeia, não gosta de você porque não concorda com suas atitudes, ideias e provavelmente te acha ridículo(a). Mas para esssas pessoas decidirem se te amam ou te odeiam, elas tiveram que reparar muito no seu jeito, em você (ou então é um forever alone qualquer para quem você deu um sorrisinho, ou alguém que sente necessidade de odiar alguém e resolveu que simplesmente não ia com a sua cara porque você esbarrou nele durante a aula de educação física enquanto vocês jogavam futebol).
No primeiro caso, a pessoa se importa com a sua opinião, que descobre por prestar atenção em você e ao que você diz, porque gosta de você e quer ser aceito. No segundo, ele(a) no fundo também se importa com a sua opinião, que também descobre te observando, apesar de dizer que não. Logo, o que você faz afeta ambos os casos.
Então... Qual seria o verdadeiro oposto do amor? Um palestrante que foi à minha escola disse algo que eu concordo plenamente: o oposto do amor é a indiferença, enquanto o ódio anda junto com esse primeiro sentimento. Não foi com essas palavras, foi de um jeito bem mais enrolado, então eu resumi mesmo. Concordo com a opinião dele, afinal, como eu disse antes, tanto a pessoa que te ama quanto a que te odeia se importam, pelo menos de certa forma, com você, o que você faz ou deixa de fazer e quais as consequências (no caso, quem te ama vai torcer para que sejam boas e, quem te odeia, para que sejam ruins, bem ruins). Logo, o posto disso é a indiferença, certo?
Aposto que você nunca parou para realmente analisar isso, né?
E aí, será que aquilo que você diz ser ódio mortal é realmente ódio?

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