terça-feira, 19 de julho de 2011

Why do all good things come to an end?

Desde pequena sou fã de Harry Potter. E quando digo desde pequena quero dizer desde quando tinha 6 anos de idade, quando vi o primeiro filme algum tempo depois de ler uma matéria em uma revista falando sobre a saga de livros.Me encantei com o universo criado por J. K. Rowling logo nos primeiros minutos do filme.
Poucos dias depois estava em uma feira de livros quando vi uma prateleira com todos os livros lançados até então (se bem me lembro, até o quarto) e comprei. Claro que não consegui ler. Não que fosse um livro complicado e chato (mais tarde descobri que muito pelo contrário), mas porque eu tinha acabado de aprender a ler e o livro tinha 200 páginas sem uma única ilustração.
Aos oitos anos, em uma mudança de cidade, achei o livro entre muitos outros e resolvi ler.
Devorei os quatro primeiros livros em um ano, junto com o Yago, que eu tinha acabado de conhecer graças à saga.
Entre o primeiro filme e o seguinte e a leitura do livro, Harry não foi esquecido por mim. Comprei o DVD que assistia direto e ele não me abandonava nem quando eu desligava a TV.
Como toda criança feliz, sonhava que era parte do grupo, que estudava em Hogwarts e tudo mais. Enquanto não tinha uma cidade fixa para morar e logo me via longe dos amigos que tinha feito, Harry, Rony e Hermione se tornaram meus melhores amigos (ai, que coisa forever alone).
Depois que li o primeiro livro, o vício tomou conta de mim. Como já disse, devorei os quatro primeiros da saga em um ano (acho que só não li mais porque eu só tinha oito anos e ainda não tinha saido o quinto...). Meus pais me deram os livros seguintes (menos o sexto. Esse foi minha tia quem me deu de aniversário) que foram igualmente devorados e um mês ou menos (pra que brincar nas férias, né?).
Continuei vendo os filmes, comprando os DVDs, li todos os livros três vezes, tive uma daquelas paixonites de fã pelo Dan, chorei quando personagens morriam como se quem tivesse morrido fosse alguém da minha própria família.
Harry Potter me ensinou lições muito importantes que vou levar pelo resto da minha vida e que pretendo passar para meus filhos (ou minha filha, quero ter só uma menina, pena que não dá pra escolher sexo =/) - não apenas essas lições mas os livros e filmes também, claro.
Não vou mentir que fiquei muito triste quando assisti ao último filme ontem com meus pais (que foram minha companhia em todos os filmes do bruxinho inglês, menos o penúltimo). Estava ansiosa para ver o final de tudo e ao mesmo tempo esperava que esse dia nunca chegasse.
Chorei demais em muitas partes do filme, muitas MESMO. Sabia tudo o que aconteceria, tudo o que veria, mas não pude evitar o choro ao ver os mortos no Grande Salão, as memórias de Snape, Harry caminhando em direção à morte, Sirius, Tiago, Lilian e Remo o acompanhando pelo caminho ou na cena final, quando as últimas linhas do livro:
" - Ele ficará bem - murmurou Gina.
  Ao olhá-la, Harry baixo a mão distraidamente e tocou a cicatriz em forma de raio em sua testa.
  - Sei que sim,
  A cicatriz não incomodara Harry nos últimos dezenove anos. Tudo estava bem."
Acompanhar tudo, lembrar de tudo o que se passou e lembrar desse momento me fizeram chorar feito uma criança no meio do shopping (ainda bem que tenho cara de criança xD).
Harry, Ron e Mione vão fazer falta na minha vida. Podem ser personagens fictícios, mas eles foram uma parte muito importante dela.
Só posso dizer muito obrigada a J. K. Rowling (que provavelmente nunca vai ver isso e mesmo que o vir não vai entender nadinha) e a todos aqueles que tornaram possível a realização dos filmes (se não fosse por eles talvez eu nem ligasse muito pra história, afinal na época da grande febre eu tinha só seis anos, né?). Sou eternamente grata a vocês.

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