
Agora, parando de falar mal de filmes baseados em livros, vamos falar do verdadeiro tópico desse post: os livros em si. Lembro que me pai sempre pagava todos os livros que eu comprava, pois dizia que era alimento para a alma e a mente e me alimentar, não importa de que forma, era obrigação dele. E assim eu saia alegre e saltitante de livrarias e sebos com um livro embaixo do braço, pronta para devorar suas páginas com o maior prazer. Sempre fui assim, desde quando comecei a ler.
E assim cresci, lendo um livro atrás do outro, apreciando cada página, imaginando cada história, sonhando com todas elas, me tornando parte delas e elas se tornando parte de mim.
Até hoje, a história que eu acho que mais se tornou parte de mim foi Harry Potter. As histórias do bruxinho inglês se tornaram parte quando eu tinha seis anos e assisti ao primeiro filme da série. Alguns dias depois, fui a uma espécie de bienal do livro na cidade onde morava, vi os livros da série e pedi para minha mãe comprar. Não aguentei ler mais que quatro páginas, mas guardei o livro e dois anos depois o encontrei entre as várias coisas da mudança. Resolvi lê-lo, dessa vez inteiro. Encontrei na minha sala na nova escola um menino que também estava lendo. Passamos a conversar sobre a história e a competir para ver quem terminava de ler primeiro. Lemos os quatro primeiros livros da série juntos em um ano, depois, acabamos indo para turmas diferentes. Mas nunca me separei da série Harry Potter. Terminei de ler os outros livros, que ganhava de presente praticamente logo que lançava. Depois que terminei, reli toda a série. Duas vezes.
Agora estou viciada em um autor: Stephen King, de quem já falei em post anterior. Comecei a ler a coleção Torre Negra dele. Li o primeiro em 1 dia. Na verdade, algumas horinhas, porque eu interrompia para ajudar minha tia do Ateliê Paula Guerra a preparar algumas encomendas e de vez em quando tinha que voltar por causa da bagunça que estava na casa com tanta criança junta brincando.Mas era pequenininho: só 220 páginas. Menos de 300 não tem graça. Vou começar a ler o segundo agora, assim que conseguir domar meu sono, porque Stephen King é bom demais para ser lido com sono e eu não aceito ler menos que um capítulo de cada vez.
Chega de falar das minhas histórias e preferências e vamos dizer o que eu acho sobre pessoas que dizem não gostar de ler. Se você é uma dessas, não desista. Provavelmente você é algum coitado que só leu livros de leitura obrigatória para a escola ou o vestibular. Acertei? A pior coisa do mundo é ler por obrigação. Então, tente achar livros indicados por seus amigos ou que tenha um título legal, sei lá. Comece a ler. Se não gostou, é só parar e tentar outro. Depois que se encontra um livro que você gosta, novas portas se abrem e você provavelmente vai gostar de ler praticamente qualquer coisa. Pode confiar...
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