Dias atrás estava conversando com o Enrico por msn quando baixou um momento carência (não me bata por eu ter usado essas palavras, Rebequinha), um momento daqueles em que você deseja com absolutamente todas as suas forças que aquela pessoa esteja ao seu lado e não do outro lado da tela de um computador.
Fui até meu quarto, peguei o Lucky (meu cachorrinho de pelúcia que o Enrico me deu de presente no nosso aniversário de um mês de namoro), voltei para a frente do computador e voltei a conversar com o Enrico enquanto abraçava o bichinho.
Lembrei, então, de quando era pequena e tinha uma boneca Emília que estava sempre comigo. Durante as férias, quando ficava na casa de meus avós durante vários dias sem meus pais, não havia nada que me separasse daquela boneca e sempre que sentia falta dos meus pais ou sentia medo de algo, dos monstros que me assombravam em sonho, abraçava a boneca com todas as minhas forças e, de repente, não me sentia mais tão sozinha e todos os monstros pareciam desaparecer magicamente.
Apesar de considerar isso uma forma clara de solidão, acho lindo os laços entre uma criança e seus bichinhos de pelúcia, aqueles companheiros que estão sempre conosco, sem cobrar nada e que nos trazem proteção. Quando crescemos um pouco mais, percebemos que eles também existem de verdade: são aqueles que chamamos de amigos e família.
Ownnnnnnt *--* que linda. Eu tenho meus bichinhos de pelúcia até hoje guardadinhoos.
ResponderExcluirPode parecer meio nerd, mas meu companheirinho, desde meus 5 anos foi meu computador e a partir dos 8 foi meu gameboy com a fita do yoshi's island (um jogo muito revolucionario rsrs)
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